Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
1.
Arq. gastroenterol ; 36(1): 4-9, jan.-mar. 1999. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-240257

ABSTRACT

A pancreatite aguda é uma das complicações associadas à hipertrigliceridemia acentuada, quer primária ou secundária. A freqüência de hipertrigliceridemia em pacientes com pancreatite aguda varia de 4 a 53 por cento. Acredita-se que a elevação dos níveis séricos de triglicérides induza à liberação de ácidos graxos livres e conseqüente lesão na célula acinar pancreática. Durante um período de três anos, nove pacientes com pancreatite aguda por hipertrigliceridemia foram admitidos no Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora e no Hospital Monte Sinai (Juiz de Fora, MG). Todos apresentavam quadro clínico sugestivo de pancreatite aguda, principalmente dor em andar superior do abdome, náuseas, vômitos e íleo, embora em apenas três casos tenha sido observada hipermilasemia. Todos tinham níveis séricos de triglicérides acima de 1000 mg/dl (11,3 mmol/L). A evolução após instituição do tratamento clínico foi bem sucedida em oito pacientes, sendo que dois necessitaram de nutrição parenteral. O único óbito constatado foi secundário a um quadro de choque e insuficiência respiratória grave, refratária ao tratamento clínico. O tratamento de manutenção, como o controle ou exclusão dos fatores predisponentes, quando exqüível, aliado à redução dos níveis séricos de triglicérides com drogas hipolipeminantes, foi eficaz em prevenir a recorrência dos episódios de pancreatite aguda, durante os 23 meses de seguimento.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Hypertriglyceridemia/complications , Pancreatitis/etiology , Acute Disease , Hypertriglyceridemia/blood , Hypertriglyceridemia/physiopathology , Pancreatitis/diagnosis , Pancreatitis/physiopathology
2.
Arq. gastroenterol ; 35(4): 240-6, out.-dez. 1998. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-229376

ABSTRACT

É apresentada experiência no acompanhamento de 60 casos de doença de Crohn, de 1970 a 1998, na cidade de Juiz de Fora, MG, Estado da regiao Sudeste do Brasil, e analisada a epidemiologia da doença para melhor compreensao de seu comportamento. A incidência da doença aumentou acentuadamente nos últimos 28 anos. No grupo estudado, 53,3 por cento eram homens, 90 por cento brancos, 71,7 por cento nao-fumantes, 93,3 por cento nao alcoólicos e todos, exceto dois, residentes em área urbana; 58,3 por cento tiveram seus sintomas iniciados entre 11 e 30 anos de idade e 30 por cento estavam na Segunda década. Familiares com a doença de Crohn foram vistos em 6,7 por cento e os sintomas mais comuns observados ao início da doença foram: dor abdominal (78,3 por cento), diarréia (68,3 por cento), emagrecimento (26,7 por cento) e obstruçao intestinal ou peritonite localizada (15 por cento). O íleo estava acometido em 90 por cento e, em cinco casos (8,3 por cento), as lesoes eram restritas ao cólon. Dois pacientes faleceram por falta de resposta a qualquer esquema adotado no tratamento e tiveram sepse pós-operatória. O efeito de várias substâncias usadas no tratamento é descrito, tendo a prednisona se mostrado mais eficaz em controlar a atividade da doença. Outras drogas, como aminossalicilatos, metronidazol e imunomoduladores, sao também considerados como opçoes para se evitarem os efeitos colaterais do uso prolongdo dos corticosteróides. Sao também comentadas a evoluçao clínica, cirurgias e resposta aos diversos tratamentos adotados. Conclui-se que a incidência da doença de Crohn está aumentando no Brasil e, provavelmente, na América do Sul, antes considerada como regiao de baixa freqüência da doença.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Crohn Disease/epidemiology , Age of Onset , Brazil , Crohn Disease/complications , Crohn Disease/physiopathology , Incidence
3.
Arq. gastroenterol ; 34(4): 212-6, out.-dez. 1997. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-209418

ABSTRACT

Estudo prospectivo sobre a biopsia hepática por punçäo, realizada em ambulatório, em pacientes portadores de hepatopatia crônica do ambulatório de Hepatologia do Serviço de Gastroenterologia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora, MG. Em 16 meses, 61 biopsias hepáticas ambulatoriais foram realizadas, utilizando a técnica descrita por Menghini. Os critérios de inclusäo utilizados foram aqueles estabelecidos pelo Comitê de Cuidados ao Paciente da Associaçäo Americana de Gastroenterologia. Ultra-sonografia abdominal era realizada antes e após a biópsia hepática ambulatorial. Os pacientes permaneciam no ambulatório por seis horas, sendo interrogados sobre a existência de dor e submetidos a controle clínico, com medida da pressäo e freqüência cardíaca. Após 24 horas, novo controle clínico, laboratorial e ultra-sonográfico era realizado. A principal complicaçäo foi a dor local ou em ombro direito, que ocorreu em 32 pacientes (52,5 por cento). A ultra-sonografia abdominal, realizada 24 horas após a biopsia, revelou hematoma de parede abdominal em apenas um paciente (1,8 por cento). Este estudo demonstra que a biopsia hepática por punçäo em ambulatório é um procedimento seguro, com baixa incidência de complicaçöes, desde que seja realizada de modo criterioso, por pessoal especializado e com controle clínico rigoroso.


Subject(s)
Female , Humans , Middle Aged , Adult , Adolescent , Ambulatory Care , Biopsy, Needle , Liver Diseases/pathology , Biopsy, Needle/adverse effects , Biopsy, Needle/economics , Chronic Disease , Prospective Studies
4.
Arq. gastroenterol ; 34(1): 7-11, jan.-mar. 1997. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-200074

ABSTRACT

Os autores descrevem sua experiência em estudo prospectivo, com a prevalência das parasitoses intestinais em pacientes com cirrose hepática admitidos no Serviço de Gastroenterologia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora, MG, Brasil, cujas fezes frescas foram examinadas pelos métodos de Hoffman-Pons-Janner, Baermann-Moraes e de Willis. Eles comparam os resultados dos exames de fezes com dois grupos controle e buscam uma relaçäo com a etiologia da cirrose. Uma prevalência mais alta de alguns parasitas foi observada na cirrose que em pessoas com outras doenças digestivas (Grupo I), principalmente para o Strongyloides stercoralis, encontrado em 40,2 por cento, sobretudo na cirrose alcoólica. Curiosamente, nenhum paciente do Grupo I, admitido no mesmo período, tinha estrongiloidíase. Um outro grupo, incluindo todas as pessoas que tiveram suas fezes examinadas no Hospital, tinha 1,91 por cento de infecçäo por aquele helminto (Grupo II). Uma comparaçäo é também feita com a prevalência em escolares com idade entre 7 e 14 anos, estudados oito anos antes (13,16 por cento). Outros parasitas foram também encontrados em diferente indidência entre aqueles com cirrose e os outros grupos, e os resultados säo apresentados. Concluem que a cirrose hepática deve ser incluída entre as condiçöes que aumentam o risco de infecçäo pelo Strongyloides stercoralis e atençäo deve ser reforçada quando do uso de corticosteróides ou imunomoduladores naqueles pacientes.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Child , Intestines/parasitology , Liver Cirrhosis/parasitology , Parasitic Diseases , Liver Cirrhosis/complications , Parasitic Diseases/complications , Prevalence , Prospective Studies , Strongyloidiasis
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL